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sexta-feira, 25 de março de 2011

Audiência sobre a instalação de passarela no Complexo de salgadinho é adiada

Nesta última quarta-feira (23), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) adiou a audiência para debater a instalação de uma passarela no Complexo de Salgadinho, em Olinda. De acordo com o promotor de justiça André Felipe Barbosa de Bezerra, a remarcação do dia foi motivada pela ausência do secretário de transportes do Estado, Isaltino Nascimento, e a presidente do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Érika Luna. A nova data é na próxima segunda-feira (28), às 14h30, na 3ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania de Olinda.
A pedido do vereador Nino, o promotor já esteve no local para 
atravessar a Avenida Pan Nordestina, e não ficou satisfeito 
com a demora.

“A resolução deste problema depende da presença dos responsáveis dos órgãos [Secretaria de Transportes e DER] que detêm o poder decisório para concretização da instalação da passarela”, explica o promotor, que pede aos ausentes a justificativa comprovada do não comparecimento.

Segundo o vereador Nino Lins, o processo de reinstalação da passarela, em frente ao Conservatório de Música de Olinda (CEMO), foi iniciado em 2006. Desde então, o parlamentar luta para melhorar a travessia dos pedestres na comunidade Ponte Preta. Só em dezembro do ano passado, o DER assumiu o compromisso e prometeu iniciar as obras, orçada em R$ 1,5 milhão, em janeiro deste ano.


Ele disse que diariamente passam mais de 50 mil veículos na rodovia e com o funcionamento do novo viaduto, a velocidade dos carros aumentou. “O tempo de espera para atravessar a Avenida Pan Nordestina é, em média, de 30 minutos, sem falar nos riscos que as pessoas correm. Por causa desta dificuldade, vários projetos sociais deixaram de ser implantados na localidade”, reclama Nino.


Líder comunitário, que mora há 45 anos na comunidade, disse já ter 
presenciado mais de 60 acidentes, a maioria deles com vítimas fatais.
O líder comunitário Rildo José, que pretendia acompanhar de perto a audiência, deu viagem perdida, mas avisou que vai fazer protestos, pelo menos duas vezes por semana, caso nada seja resolvido na próxima semana. “Não pretendo interditar as avenidas, mas é a única forma que a gente tem de chamar a atenção do poder público” ameaça.

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