Já existe uma lei nacional que proíbe o uso de celulares em escolas públicas, mas não é cumprida. Foto: divulgação |
“O uso desses aparelhos atrapalha a concentração dos alunos. Os professores também são prejudicados, seja para chamar a atenção de um estudante ou para atender o próprio telefone”, justifica Lins. Em média, uma aula tem duração de 40 minutos, o que é “suficiente” por dia para transmitir um assunto, dependendo do conteúdo. A distração para ouvir uma música ou para troca de SMS, por exemplo, acaba afetando a comunicação entre professor e aluno, prejudicando o conhecimento.
Já existe no congresso federal uma lei, de nº 2.246/07, que proíbe o uso de telefones portáteis nas escolas públicas de todo o país. “O problema é que essa determinação não é cumprida. Várias iniciativas com o objetivo de fortalecer a lei nacional já foram aprovadas em alguns estados como no Rio de Janeiro e São Paulo”, reforça Nino Lins.
O projeto segue para análise do prefeito Renildo Calheiros que pode sancioná-lo ou vetá-lo. Caso aprovada, a lei começa a valer a partir da data de publicação no Diário Oficial de Olinda.